quarta-feira, 4 de maio de 2011

Fonte Oculta





Na atualidade do mundo, existem medicamentos que alienam as forças da mente, impelindo-as à prostração, mas não a tranqüilidade real.
Os homens de hoje dispõe de maquinas que os auxiliam a ganhar tempo, mas não a calma, diante das provações que se lhes fazem necessárias.
Por outro lado, a fortuna amoedada, quando não dirigida para o trabalho edificante e para as realizações do bem ao próximo, é suscetível de estabelecer inquietações permanentes.
Na mesma ordem de pensamento, a força do poder, apesar das vantagens que é capaz de criar na vida comunitária, quase sempre é um celeiro de ansiedades e incompreensões.
A paz, por isso, tão ardentemente anelada, é comparável a uma cobertura, entretecida com fragmentos de alegria, como assim:

O retorno de uma pessoa querida, ausente desde muito;
O reajuste do equilíbrio orgânico;
A satisfação das dividas pagas;
O abraço de um amigo;
Uma carta, mensageira de reconforto;
Alguns momentos de convívio com a natureza;
A visão do azul no firmamento;
A presença de uma criança;
O sorriso de alguém;
O carinho de um animal que nos partilhe o ambiente;
Os momentos de oração.
A paz que jamais se compra é uma luz interior que nos clareia o caminho para o encontro do melhor que Deus nos reserva; entretanto,estejamos convencidos de que nas bases da consciência tranqüila, em que a paz encontra nascedouro, jaz a fonte oculta da paciência.
Emmanuel
Livro: “Confia e segue”
Médium: Chico Xavier